violência sexual infantil


Abuso sexual de homens e rapazes no ensino superior

A entrada no ensino superior e o início da vida académica é uma fase para muitos vivida com entusiasmo e expectativa. No entanto, a violência sexual contra homens e rapazes no contexto universitário é uma realidade que é pouco falada.
Na verdade, é comum haver casos de abuso sexual em contexto de saídas noturnas, festas de universidade, praxe ou outras atividades e eventos relacionados com a vida académica.


Violência sexual contra homens na idade adulta

A maioria dos crimes de violência sexual contra homens ocorre na infância ou adolescência. No entanto, não podemos esquecer que também há homens que são abusados sexualmente na idade adulta.


Cenários de guerra: gerir a ansiedade em momentos de crise

Os atuais acontecimentos do mundo, como a guerra da Rússia contra a Ucrânia, gera um clima de tensão, instabilidade e violência, a exposição continuada a notícias e a percepção da vulnerabilidade humana, podem intensificar o sentimento de insegurança, fazendo com que o sobrevivente se sinta ameaçado ou em perigo.


“Já tenho uma certa idade: será tarde demais para procurar apoio?”

Sabemos que, com o avançar da idade, vários homens sobreviventes questionam-se se valerá a pena procurar apoio. A resposta é sim, mas queremos que saiba que é natural sentir-se indeciso. Independentemente da idade que tem agora, não é tarde para procurar apoio.


5 anos de Quebrar o Silêncio

Nos primeiros 5 anos, 467 homens e rapazes vítimas de violência sexual procuraram o nosso apoio.
A grande maioria destes homens partilhou pela primeira vez na vida a sua história de abuso, e muitos tinham mais de 30 anos quando nos contactaram, tendo passado cerca de 20 anos em silêncio. 


“Partilhei a minha história com outra pessoa, mas não acreditou em mim: será que mereço ter apoio?”

Partilhar com alguém a sua história de abuso pode ser um passo extremamente difícil. Quando a recepção desta partilha é uma experiência positiva, o sobrevivente poderá sentir-se apoiado e encorajado a procurar apoio especializado. Por outro lado, reações negativas de desvalorização, culpabilização ou falta de empatia, podem gerar sentimentos de vergonha e culpa. 


Pandemia, Natal e autocuidado

Nesta altura das festas reforçamos a importância de poder recorrer a estratégias de gestão emocional e de gestão de ansiedade saudáveis para diminuir o impacto que estas situações possam ter no seu dia-a-dia e reduzir ou evitar o recurso a estratégias menos adequadas ou geradoras de sofrimento. No entanto, se em algum momento sentir que não está a ser capaz de lidar com a sua ansiedade ou que os sentimentos de tristeza ou raiva são mais intensos do que o que tem capacidade de gerir, peça ajuda. A Quebrar o Silêncio está disponível para recebê-lo através da Linha de Apoio 910 846 589 ou do email apoio@quebrarosilencio.pt.


Ser homem: papéis de género na violência sexual contra homens

Quando se fala de violência sexual é importante ter em mente como as questões de género afetam a forma como os homens interpretam as suas histórias de abuso e como a visão tradicional do “homem”, ainda presente na sociedade atual, pode ser um obstáculo à procura de ajuda e na superação do trauma.
Ainda prevalece a ideia de que o homem não pode ser vítima de violência sexual e que tem de ser sempre forte e intocável, o que retira espaço para que o homem vitimado consiga identificar-se enquanto vítima desse crime. Do mesmo modo que ainda é esperado que os homens sejam capazes de resolver os seus problemas sozinhos, sem qualquer tipo de auxílio, o que promove o silenciamento dos homens e também que não procurem a ajuda que necessitam.


Violência sexual: quando os homens são forçados a penetrar

Quando se fala em violação talvez a primeira imagem que surge não seja a de um homem ou rapaz que é forçado a penetrar. No entanto, é necessário reconhecer que a violência sexual abrange um espectro alargado de experiências traumáticas e que ser “forçado a penetrar” também é uma forma de violação.


As vítimas também podem ter comportamentos abusivos?

Muitos homens vítimas de violência sexual receiam que o abuso de que foram vítimas os “transforme” em abusadores. É um receio motivado pela desinformação, por mitos e crenças relacionadas com a violência sexual. No entanto, é importante sublinhar que esta preocupação passa pelo facto de terem sido abusados, e não é factual que esta “transformação” aconteça. Ou seja, a grande maioria dos homens que passaram por situações de abuso não abusam de ninguém no futuro.


Violência sexual e a importância da saúde mental

Saúde é definida no dicionário associada ao bem-estar físico, psicológico e mental, e é uma ferramenta essencial à nossa (sobre)vivência. No entanto, perante a palavra saúde, a tendência é para […]


Usar máscaras: ninguém sabe quem sou realmente

No dia-a-dia, na interação com o outro é natural que recorramos a máscaras sociais, inofensivas e de alguma forma protetoras. No entanto, apesar de ser uma estratégia comum, nos homens sobreviventes esta máscara pode assumir proporções muito maiores e disruptivas.


Consentimento ou sobrevivência?

Pode ser difícil compreender porque é que uma vítima de violência sexual pode paralisar numa situação de abuso em vez de lutar para se proteger ou tentar fugir. Esta incompreensão pode levar a um julgamento, errado, de que houve consentimento. No entanto, reação de paralisação é bastante comum em episódios de violência sexual. É importante reconhecer que, perante uma situação percecionada como perigosa, o cérebro funciona automaticamente no sentido de nos proteger e este mecanismo não pode ser usado para desresponsabilizar o abusador e culpabilizar a vítima.


“Por que é que eu não disse que não?”

É comum que um homem que foi vítima de violência sexual se questione se consentiu o abuso. É natural que se reflita sobre o porquê de não ter dito que não, de não ter conseguido impedir o abuso ou mesmo de não ter conseguido fugir.