É comum nos casos de violência sexual o abusador conquistar a atenção e amizade da criança recorrendo a diversas estratégias. Uma delas pode ser através da oferta de presentes, dinheiro ou outros bens.
O facto de a criança receber ofertas não significa que foi de alguma forma conivente ou co-responsável pelo abuso. Estes eventos fazem parte das estratégias de manipulação e controlo do abusador, que exploram as necessidades e vulnerabilidades da criança, de modo a seduzi-la.
No entanto, este sentimento de auto-culpabilização é comum em vários homens vítimas / sobreviventes de violência sexual. É comum acreditarem em ideias como “Se eu aceitei é porque eu queria”.
Reforçamos que a responsabilidade é sempre do abusador, nunca da criança ou da vítima.